22a. Bienal SESC_Videobrasil _ Especial 40 anos _ A memória é uma ilha de edição, Sesc 24 de maio, São Paulo. Prêmio SESC de Arte
22nd. Biennial SESC_Videobrasil _ 40-year special_ Memory is an editing station, Sesc 24 de maio, São Paulo. SESC Art prize.
A visual artist and poet Leila Danziger explores the relationships between word and image, memory and oblivion. Her work is driven by the friction between family history and the memory of acts of extreme violence. Training a humanist eye on the vestiges she salvages, Danziger strives to probe them for un-materialized futures. O que desaparece, o que resiste [What disappears, what abides] is an installation organized inside a newsstand. Conjuring the memory of street peddlers and stall hawkers, Danziger presents Public Diaries, a series she has been creating since 2001, containing about two hundred newspaper pages erased by shaving away an ultra-thin top layer without tearing the paper underneath. These pages are presented as informational ruins, images of resistance amidst pain. Also presented at the newsstand are Public Diaries, a video that shows the whole process of erasing the pages, and When the Man's Castle Is a Storage Room, an edited version of this process that builds a text with sentences found on the newspaper pages. Danziger's work is a reflection on the passage of time and the building of narratives and silences. The installation invites the public to ponder all the information and images which society forgets and discards, but which could be re-signified and revived through an eman· cipatory act. What the artist is proposing is a dialogue between the past and the present. and a reflection upon the possibilities of transformation and resistance in the contemporary world. _ Breno Faria catalog of the 22nd. Bienal Sesc Video Brasil, p. 142
Artista visual e poeta, Leila Danziger explora as relações entre palavra e imagem, memória e esquecimento. Seus trabalhos são orientados pela fricção entre história familiar e a lembrança de violências extremas. Lançando um olhar humanista sobre os vestígios que resgata, buscam investigar o que haveria de futuros não realizados. O que desaparece, o que resiste é uma instalação organizada dentro de uma banca de jornal. A lembrança de ambulantes e camelôs ronda a proposta. Na banca, Danziger apresenta a série Diários públicos, que vem realizando desde 2001, composta por cerca de cem páginas de jornais apagadas com um método extrativo, que remove a primeira camada do papel, sem rasgá-lo. As páginas são compreendidas como ruínas -as ruínas da informação -, imagens de resistência em meio à dor. Também são apresentados na banca os trabalhos em vídeo Diários públicos, edição dos gestos de apagar os jornais, e When the Man's Castle Is a Storage Room [Quando o castelo do homem é um guarda-volumes], edição de imagens do processo de apagamento que constrói um texto com frases encontradas nas páginas. O trabalho de Danziger é uma reflexão sobre a passagem do tempo e a construção de narrativas e silêncios. A instalação convida o público a refletir sobre as informações e imagens que são esquecidas e descartadas pela sociedade, mas que podem ser ressignificadas e ativadas em um gesto emancipatório. O que a artista propõe, portanto, é um diálogo entre passado e presente, e uma reflexão sobre as possibilidades de transformação e de resistência no mundo contemporâneo. _Breno Faria catálogo da 22a. Bienal Sesc Video Brasil, p. 142
páginas relacionadas [related pages]
série 2015 [2015 séries] [2018]
série 2015 [2015 séries] [2] [2016 - 2018]
resistir-por-ninguém-e-nada [to-stand-for-no-one-and-nothing] [2010]
para-ninguém-e-nada-estar [to-stand-for-no-one-and-nothing], livro de artista [artist book] [2006-2010]
Carlo, 20 de julho [Carlo, July 20th] [2001 - 2017]
ozymandias [2001 - 2015]
pallaksch pallaksch [2007-2010]
vanitas [2010]
para irineu funes [to irineu funes] [2004]
ana c., cecília, orides [2004]